Primeiramente quero me desculpar pela ausência. Muito trabalho, novos projetos e férias. Mas agora estou de volta procurando sempre abordar um assunto de utilidade para vocês e que possa ajudá-los pela caminhada do Marketing Digital.
Esta semana eu vi uma frase nas redes sociais de um profissional liberal que achei muito interessante. A frase diz mais ou menos isso: “Conquiste clientes não por você ser o mais barato e sim por você ser o melhor”. Esta frase me chamou tanto a atenção, que resolvi falar um pouquinho sobre a questão de valorização profissional.
É normal do ser humano buscar a melhor oferta, produtos e serviços com melhor custo benefício, sem contar a velhas práticas negociação, popularmente chamada de pechincha. Ainda mais em tempos de crises como o que vivemos. Com aumento de impostos e despesas mediante uma receita cada vez mais reduzida, é importante para a saúde do negócio que seus administradores tenham resiliência e saibam negociar com cliente de forma que fique uma situação confortável para ambas as partes.
Porém, isso não quer dizer que todo serviço ou produto deve ser vendido a preço de banana, fornecido muito abaixo do que realmente vale, simplesmente para gerar vendas. Além de despesas que o negócio em si gera para o empresário, que com a redução de preço desmedida pode gerar prejuízo em vez de lucro, temos um outro fator que podemos considerar cultural e, infelizmente, é prática da maior parte dos consumidores, que é a desvalorização do trabalho alheio, cujas suas maiores “vítimas” são os prestadores de serviços.
Quem trabalha neste segmento muitas vezes ouviu a frase: “Tudo isso? Mas é uma coisinha boba!”, ou “Por este preço eu mesmo faço”. Sem dúvidas, o consumidor tem todo direito de optar por não contratar o serviço ou fazer ele mesmo, porém, ele está deixando de lado a parte mais importante da contratação: a qualidade do que foi contratado. Profissionais de cada segmento estudam, se especializam, se mantêm atualizados com inovações, requerem sempre reciclagem e isto não custa somente dinheiro, mas também tempo, dedicação, testes e por ai vai.
Mesmo quem está na posição de empresário que vai contratar um fornecedor, deve ter isto em mente. Cada profissional de determinada área é especialista, sabe indicar a melhor opção para o cliente, sabe resolver de forma efetiva o problema do contratante, e é claro, isto tem um preço. Logicamente, deve-se ter bom senso, cobrar um preço justo, não acima do mercado. E para chegar no preço justo, o prestador de serviço também deve agregar valor ao seu trabalho para que o cliente tenha satisfação de estar pagando algo que vai gerar benefício e acabar com suas dores. Mas esta “justiça” de preço deve ser primeiramente medida pelo próprio profissional, que deve ter consciência do seu esforço, dos seus gastos, da sua dedicação e da qualidade prestada ao cliente. O prestador de serviços deve ser o primeiro a saber valorizar seu trabalho. Portanto, uma dica que deixo é que nunca reduze seu valor para conquistar um cliente; mantenha sempre um preço justo e tenha em mente que o cliente vai lucrar se contratar seus serviços.
Lembre-se que ser o mais barato nem sempre é sinal de ser o melhor, e o importante é garantir a qualidade do que é oferecido ao cliente, de forma que ele faça questão de pagar o preço justo pela prestação de serviços e torne-se fiel a você.
Um abraço!
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