Mercado Digital, Crise e Segurança

Começamos esta semana com a situação surreal do Espírito Santo: uma verdadeira praça de guerra, com saques indiscriminados e um verdadeiro tsunami de criminalidade, morte e terror. Este é um assunto polêmico e que, infelizmente, é uma das consequências da crise política e econômica que o país enfrenta atualmente.

Assisti a um vídeo do Olímpio Araújo Júnior, professor de Gestão em Marketing Digital, em que ele afirma que muitos alunos que buscam seus cursos são empresários que cansados da violência e prejuízos com assaltos, optaram por fechar suas lojas físicas e investirem no e-commerce, utilizando o marketing digital como aliado na divulgação de seus produtos. É triste sabermos que a internet hoje está servindo como paliativo nas questões de segurança. O vendedor tem maior segurança para vender seus produtos e o comprador se sente muito mais seguro comprando e recebendo o produto em casa. Mas nem vou entrar nesta polêmica, senão ficaríamos nos desgastando e nos preocupando que com algo de responsabilidade do governo e segurança pública.

Porém, temos que reconhecer que empreender em um negócio digital é muito mais vantajoso do que um negócio físico, sejam nas questões burocráticas para abertura de empresa, locação de espaço, custos mensais, e a não menos importante, abrangência de público, uma vez que o negócio não fica restrito a uma localidade. Hoje temos exemplos de empresas que atuam nas duas frentes: físico e digital.

Mas é importante lembrar, que assim como qualquer outro negócio, é necessário planejamento. Mesmo que você migre de um negócio físico para um digital, é preciso definir processos e mensurar riscos. Vamos voltar ao exemplo do Espírito Santo: todo mundo “ilhado” dentro de suas casas, comprando pela internet. Lojas virtuais, que mesmo com a crise nas ruas, continuam com suas “portas abertas”, vendendo até mais do que o previsto. Ótimo para ambas as partes. Mas como será a entrega? Correios? Transportadora? Assim como muitos estabelecimentos públicos ou privados fecharam suas portas, empresas de transporte também podem paralisar suas operações para preservação de seu patrimônio, funcionários e mercadorias de clientes.

O que quero deixar para vocês na verdade é uma reflexão. As vezes, no calor do medo, da violência, da impunidade, você resolve investir em algo sem um planejamento prévio e definição de riscos, e de repente se vê em uma situação irreversível de algum tipo de prejuízo.

Seja um negócio físico ou virtual, planeje, avalie, faça uma análise de prós e contras para cada um. Desenhe seus processos de atendimento ao cliente e logística. Quanto melhor detalhado for o seu planejamento, melhor será o desempenho do seu negócio. A crise existe e é uma realidade, e a cada dia mais, nos surpreende com casos como o do Espírito Santo. Mas como gestores e empresários, cabe a nós sermos criativos e driblar estas situações que possam comprometer nossos empreendimentos.

Um abraço!

Sobre o Autor:

Graduada na área de Tecnologia da Informação, MBA em Gestão Estratégica de Projetos e pós-graduada em Gestão Estratégica de Marketing Digital. Fundadora da NetBusiness Marketing Digital em 2015, que deste então ajuda empresas nas suas vendas com Marketing Estratégico associada à Gestão de Projetos.

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